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Foi como se fosse ontem as idas a feira aos domingos na minha infância, acontecia na Av. Vilarinho, os legumes, frutas e carnes variadas, tudo fresco, tudo novinho, na falta de conhecimento, e na inocência da infância, mal sabia eu que aquela tão conhecida avenida abrigava um grande perigo em períodos chuvosos.
Recordo que a primeira vez que tive a noção dessa realidade foi em uma reportagem em um jornal de TV, na ocasião havia ocorrido uma chuva forte, em um final de tarde, um ônibus do bairro Landi foi surpreendido pela enchente que ocorreu naquele local, e o motorista daquele ônibus era ninguém menos que meu finado tio Geraldo Alves.
Ele explicava a repórter que água começou a entrar de repente e rapidamente no assoalho de ônibus, ele e os passageiros tiveram que sair às pressas pelas janelas do ônibus e que tudo ocorreu rapidamente, e todos estavam bastante assustados.
Nessa história não existiu heróis, nem vilões, e sim sobreviventes, trabalhadores, estudantes, pessoas comuns, que andam de ônibus todos os dias, que sobreviveram o poder das águas de enchentes. Essa foi apenas uma das inúmeras enchentes já ocorridas na Av. Vilarinho em Venda Nova.