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Para um bom funcionamento de um sistema de drenagem faz necessário um bom planejamento do sistema. Hoje há a proposição de mudança de paradigma da gestão da drenagem urbana de um enfoque sanitário-higienista, o qual vem sendo utilizado a séculos, que visa livrar-se das águas pluviais o mais rápido possível, para um enfoque ambiental que busca o reequilíbrio do ciclo hidrológico para mais perto do natural, que segue os princípios do controle na fonte. Para isso é necessária uma verdadeira integração entre todos os chamados setores da água. Para Tucci (2002) citado por Silveira (2002) está integração está vinculada o reconhecimento de que as seguintes inter-relações devem ser efetivamente consideradas no planejamento urbano:
• o abastecimento de água é realizado à partir de mananciais que podem ser contaminados pelo esgoto local, pluvial ou por depósitos de resíduos sólidos;
• a solução do controle da drenagem urbana depende da existência de rede de esgoto local e suas características;
• a limpeza das ruas, a coleta e disposição de resíduos sólidos interfere na quantidade e na qualidade das águas dos pluviais.
Após a iniciação do sistema sanitário-higienista que setorizou demasiadamente a drenagem pluvial influenciou até a estrutura institucional municipal. Hoje, os municípios apresentam uma capacidade institucional limitada para enfrentar problemas tão complexos e interdisciplinares.
Fatores a serem considerados em um plano diretor de drenagem urbana ; Regulamentação de uso das baixadas A ocupação ao longo de cursos de águas naturais pode ser feita de forma a assegurar razoável proteção contra inundações; Se for permitida a ocupação das baixadas, as autoridades colocam em risco o desempenho dos seus deveres – salvaguardar a segurança e a saúde pública; Manutenção de canais que permitam o escoamento livre das cheias;
Planejamento de macrodrenagem; Escolha dos canais; Planejamento inicial da drenagem; Planejamento de reservatórios; Chuvas de projeto e vazão de dimensionamento